Parceiros




Patrocínio






















Felipe passa a usar moto para ir a treinos e causa desconforto no Vasco Diretor de futebol diz que advertiu meia por usar veículo, mas acrescenta: 'Decisão é dele'. Jogadores criam apelido de Motoqueiro Fantasma

Sem o costumeiro brilho, Felipe tem sido discreto dentro de campo na campanha do Vasco no Campeonato Brasileiro, diferentemente de 2011. No entanto, ultimamente o jogador de 35 anos tem protagonizado alguns episódios conturbados fora dele. Recentemente, passou a ir de moto para os treinos. Morador da Barra da Tijuca, ele utiliza uma reluzente BMW branca até mesmo quando as atividades são em São Januário - a cerca de 30 quilômetros de distância. A opção de transporte gerou incômodo nos dirigentes cruz-maltinos.
A moto de Felipe também tem sido comentário constante entre os jogadores do Vasco, que se mostram espantados, pois acreditam que o companheiro se arrisca ao transitar de moto, principalmente até o estádio. Mas fizeram questão de criar um apelido: Motoqueiro Fantasma, numa referência ao filme de Hollywood estrelado por Nicolas Cage.
chamada carrossel felipe motoqueiro fantasma (Foto: arte esporte)Felipe recebeu nos bastidores de São Januário o apelido de Motoqueiro Fantasma 
Para o departamento de futebol, o assunto está longe de ser brincadeira. O diretor Daniel Freitas deixou clara sua insatisfação com a opção de Felipe e afirma que já chamou a atenção dele - que usou a moto pela última vez para ir ao treino de sexta-feira, em São Januário, e já foi até repreendido após estacionar o veículo no CFZ, onde mais gente pode vê-lo.
Não acho que seja uma opção condizente com a de um atleta profissional, porque representa um grande risco. Conversamos, mas a decisão é dele. Acho que o maior prejudicado é o jogador"
Daniel Freitas, diretor de futebol
- O Felipe é adulto e responsável por seus atos. Ele já foi advertido por mim e pelo presidente. Não acho que seja uma opção condizente com a de um atleta profissional, porque representa um grande risco. Conversamos, mas a decisão é dele. Acho que, nesse caso, o maior prejudicado é o jogador. De qualquer maneira, não há nada formal que o impeça de usar a moto para se deslocar até os treinamentos. Além disso, ele não a usa diariamente - afirmou.
Não é a primeira vez que Felipe toma uma atitude fora do campo que causa controvérsia no Vasco. Vetado da partida contra o Bahia por causa de dores no joelho, foi fotografado disputando futevôlei no dia do jogo, realizado em 9 de setembro. Na ocasião, a equipe perdeu por 4 a 0, em São Januário, culminando no pedido de demissão do treinador Cristóvão Borges. O momento de lazer rendeu uma punição ao jogador, que foi multado em parte de seu salário. Além disso, já reclamou publicamente de seu aproveitamento no time na temporada. Ainda que tenha contrato até o fim de 2013, seu futuro não está definido.
No início do ano, Felipe manifestou publicamente sua satisfação com a efetivação de Daniel Freitas no cargo de diretor de futebol do Vasco. O jogador enalteceu a capacidade do profissional, que até então era supervisor, e mostrou-se disposto a colaborar com seu trabalho.
Problemas para José Aldo e Adriano
adriano moto  (Foto: Globoesporte.com)Adriano sem capacete, na garupa de uma moto,
em 2006
Apesar do mal-estar interno, o camisa 6 ainda não teve qualquer problema desde que passou a ir de moto ao clube. Já o lutador José Aldo ficou fora do UFC Rio III, no último dia 13, porque machucou o pé ao cair de moto. Depois da contusão, ele avisou que vai passar a andar apenas de carro.
Em outubro de 2006, o atacante Adriano foi flagrado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM passeando na garupa de uma moto pilotada por um amigo, sem usar o capacete obrigatório, na Linha Amarela, uma das vias mais movimentadas do Rio. Já em 2009, às vésperas da partida contra o Corinthians, pela penúltima rodada do Brasileirão, Adriano, então no Flamengo, deu um passeio de moto e queimou o tornozelo esquerdo. Ele alegou que havia se machucado na lâmpada do jardim de sua casa.

Contador de Visitas

Olha a hora!

Patrocínio